quarta-feira, 30 de maio de 2012

Critica do Filme Rear Window (A janela Indiscreta)



Olá, Boa tarde :D
Hoje vou falar-vos sobre um filme que vi esta semana, na aula de C.L.C. Espero que gostem.
Rear Window ( A janela Indiscreta)  


O filme foi realizado nos Estados Unidos, em 1954, por Alfred Hitchcock e James C. Katz. A sua produtora foi a Paramount. Da ficha técnica destaco a excelente música de Franz Waxman e também a excelente fotografia de J. McMillian Johnson e Hal Pereira.
Sinopse:
O filme trata a história de L.B. Jeffries, um fotógrafo profissional que partiu a perna enquanto trabalhava, e que se viu obrigado a ficar em casa numa cadeira de rodas. Como Jeff não tinha muito que fazer em casa, nem muitas opções de lazer, começa a investigar a vida dos seus vizinhos com uma máquina fotográfica. Numa dessas “investigações” Jeff vê alguns acontecimentos que o levam a desconfiar que um homem matou a sua mulher e escondeu o corpo. No desenrolar do filme sucedem muitas situações que confirmam que o seu vizinho cometeu um crime. E, com a ajuda da sua noiva Lisa, Jeff consegue provar que está certo no final do filme.
Apreciação:

Eu gostei imenso do filme, pois dá para percebermos que, às vezes, vidas que passam despercebidas podem envolver aspectos fascinantes mas também sinistros. Muitas vezes, os casais fingem-se felizes para ficar bem perante a sociedade, mas no entanto dentro de casa, existem maus-tratos de parte a parte. O ditado que diz “as aparências iludem” cada vez se confirma mais. Iludem e muito, pois por vezes, vemos famílias lindas e felizes, e até podem ser mesmo, mas 10 em cada 50 são fachada. E outras vezes vemos casais que fora de casa não tem muita intimidade, e que não se mostram o casal mais feliz do mundo, mas são muito felizes e não precisam de mostrar isso às outras pessoas, por isso se chama “intimidade”.
O filme retrata também uma história de amor, entre o fotógrafo e uma jornalista de moda, muito fashion . Inicialmente Jeff acha-a demasiado perfeita e tem medo de se envolver com ela por causa disso. O que os aproxima é que Lisa consegue provar a Jeff que também é capaz de ter algum espírito de aventura e a meio do filme, já estão tão envolvidos um com o outro sem darem conta disso. Foi preciso ela provar lhe que era corajosa para ganhar a confiança dele.



quinta-feira, 10 de maio de 2012

A história da Maquilhagem




Tudo começou no Egipto, é onde encontramos os primeiros testemunhos do uso da maquilhagem. Os faraós consideravam a maquilhagem dos olhos, importante para evitar olhar directamente para Rá, o deus-sol. Cleópatra representou o ideal de beleza daquieles tempos, era carismática e poderosa. A Cleópatra imortalizou o seu tratamento banhado a leite, argila e maquilhando os olhos com o pó de khol. A bela Popéia complementava seus tratamentos de clareamento da pele, maquilhando as veias dos seios e testa com tintura azul. No Japão, no século IX ao XII, a valorização da pele branca era regra geral. Para obter a aparência extremamente clara as mulheres aplicavam um pó espesso e argiloso feito de farinha de arroz, chamado oshiroi.
Aproximadamente em 150AC o físico Galeno criou o primeiro creme facial do mundo, juntando água à cera de abelha e óleo de oliva. Mais tarde o óleo de amêndoas substituiu o azeite e a junção de bórax contribuiu para a formação da emulsão, minimizando o tempo de processo. Estava aí a primeira base para sustentar os pigmentos de dióxido de titânio e facilitar a aplicação na face; nascia a base cremosa facial. Os líderes religiosos expressavam sua indignação contra o uso de artifícios coloridos. No relato de São Jerónimo fica evidente a reprovação do ato de maquilhar-se, visto como força do mal e da impureza.
Mas apesar da postura radical da igreja e dos costumes rígidos, com os desenvolvimentos científicos o ato de pintar os lábios tornou-se moda desde o século XVII.
Em 1885 é fundada a Chambre Syndicale de la Couture Parisienne, regulamentando a arte da alta-costura. Paul Poiret, Madeleine Vionnet, Coco Chanel, Christian Dior, Cristóbal Balenciaga, Hubert Givenchy são alguns dos nomes que mudaram a história da moda no mundo, causando a necessidade de uma mudança de patamar na indústria de produtos para maquilhagem.
Podemos dizer que a popularização da moda aconteceu em 1892, com o lançamento da revista Vogue.
É somente no século XX, com os avanços da indústria química fina, que os cosméticos se tornam produtos de uso geral. Em 1921, Paris é palco de uma verdadeira revolução na história do batom; é primeira vez que um produto desta categoria é embalado num tubo e vendido em cartucho. O sucesso é tal que em 1930 os estojos de batom dominam o mercado americano, trazendo uma nova fase para o desenvolvimento destas formulações.
Cada vez que um grande costureiro lançava uma nova colecção de cores e formas para as roupas, lá vinha um tom de sombra específico para os olhos, uma nova cor de boca. Dior, Chanel, Yves Saint Laurent e todos os grandes fabricantes ousavam e enchiam os olhos das mulheres de todo o mundo com suas criações cada vez mais tentadoras. E é no final da década de 80 que entram em lançamento as fórmulas evoluídas para cosméticos pigmentados. Às beiras do novo milénio finalmente entram em cena fórmulas baseadas em tecnologia de vanguarda, cujo uso garante propriedades bem interessantes para nossa beleza, como protecção solar  e controle do envelhecimento da pele.
Hoje podemos nos beneficiar do produto que colore e trata a pele, limpa, perfuma e protege os cabelos, como nunca antes na história da humanidade.